coito interrompido funciona

Coito interrompido funciona? Descubra agora

Se você já se perguntou se coito interrompido funciona, saiba que não está sozinha. Apesar de ser uma prática perigosa em diversos aspectos, muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre o assunto.

Por isso, para ajudá-la a esclarecer de uma vez por todas se o coito interrompido é eficaz, reunimos abaixo perguntas frequentes relacionadas ao tema.

O que é coito interrompido?

Método milenar, controverso e polêmico, o coito interrompido nada mais é do que a prática de retirar o pênis da vagina antes da ejaculação.

Apesar de popularmente ser considerado um método contraceptivo, a prática é questionada por médicos ginecologistas.

Por que coito interrompido não funciona?

É impossível encontrar um especialista que indique o coito interrompido para evitar uma gestação. Isso porque sua eficácia é baixíssima se comparado a outros métodos, como a pílula anticoncepcional, por exemplo. E a explicação é simples: antes da ejaculação em si o homem libera líquido pré-ejaculatório.

Apesar de não ter a mesma capacidade de fecundar o óvulo devido ao número reduzido de espermatozóides, existe a possibilidade da mulher engravidar. Por isso, o preservativo deve ser utilizado do começo ao fim da relação sexual.

preservativo

Um dos exemplos mais recentes e famosos da ineficácia do coito interrompido é o da atriz e vencedora do Masterchef Isabella Scherer. Ao ser questionada em suas redes sociais se algum método contraceptivo havia falhado quando ela engravidou dos gêmeos, Isabella esclareceu que praticava o coito interrompido.

Ou seja, coito interrompido não funciona e não deve ser realizado de maneira nenhuma.

Agora que você ja sabe que a prática é ineficaz, veja a seguir as principais dúvidas relacionadas ao assunto.

dúvidas frequentes

Dúvidas frequentes

Quais são as chances de falha do coito interrompido?

De acordo com especialistas, as chances de falha do coito interrompido podem chegar a 28% a depender da fase do ciclo. Apesar de parecer uma taxa baixa à primeira vista, ao se comparar com métodos contraceptivos indicados e reconhecidos, os números surpreendem.

Um estudo realizado pela Univerdade de Princeton revelou que o DIU mirena, por exemplo, garante 99,8% de proteção em seu uso perfeito. Vale lembrar, no entanto, que para garantir sua eficácia é necessário realizar exames periódicos na data indicada pelo ginecologista.

Já o DIU de cobre, que como o próprio nome sugere libera íons de cobre que alteram a função do espermatozóide, tem uma taxa de eficiência de 99,2%.

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Outro método popular são as injeções anticoncepcionais mensais ou trimestrais. Com eficiência de 94%, sua taxa de proteção pode ultrapassar os 99% se utilizadas da maneira ideal. Nesse sentido, é essencial que a mulher respeite o momento correto de tomar a injeção. Geralmente, a margem de segurança é de três dias para as injeções aplicadas a cada 30 dias. Porém, para ter certeza, consulte o seu médico.

Por fim, temos a famosa pílula anticoncepcional com eficácia de 91%. Entretanto, para que o risco seja praticamente zero, a mulher deve seguir rigorosamente todas as instruções da bula. Sendo assim, não esqueça de tomar a pílula todos os dias por volta do mesmo horário.

Segundo informações do ginecologista Alessandro Scapinelli em entrevista para o portal UOL, caso a mulher esqueça de usar a pílula diariamente no mesmo horário, a chance de falha aumenta em cerca de 7%.

Além de não ser um método contraceptivo eficaz, existem outros motivos para não fazer coito interrompido?

Que o coito interrompido não funciona já ficou bem claro. Porém, além da ineficácia contra uma gravidez indesajada, a prática também é altamente perigosa para a sua saúde. Isso porque gozar fora não protege o casal contra infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), como HIV, HPV, vaginoses e hepatites.

Sendo assim, sempre use preservativo.

Fazer coito interrompido pode atrapalhar o sexo?

Sim. Se você tem um parceiro fixo e já adotou ou pretende continuar praticando sexo dessa maneira, saiba que isso atrapalha o prazer durante a relação, é o que afirma a ginecologista e especialista em sexualidade Lígia Santos em entrevista para o site UOL.

No caso da mulher, ela poderá ter dificuldade de aproveitar o sexo e ter prazer por ficar muito concentrada e tensa para não errar o momento certo do homem ejacular.

Já no caso do parceiro, o ato sexual pode deixar de ser prazeroso já que ele é interrompido no momento de gozar.

Caso o homem já tenha ejaculado no mesmo dia, a chance de engravidar com coito interrompido aumenta?

Sim. Segundo o ginecologista Bruno Jacob em um vídeo publicado em seu canal no YouTube, se o homem já teve uma ejaculação anterior no mesmo dia ou algumas horas antes da relação, ele pode ter ainda espermatozóides viáveis. No momento que o líquido pré-ejaculatório começa a sair pelo pênis, esses espermatozóides podem ser carregados para dentro da vagina.

Embora os riscos sejam menores do que em uma ejaculação total dentro da vagina, existe sim possibilidade de concepção.

Tomar banho depois da relação ou fazer uma ducha vaginal ajuda a prevenir gravidez?

Não. Sem dúvida, esse é um dos maiores mitos quando falamos em sexo e prevenção de gravidez segundo o ginecologista e obstetra Domingos Mantelli em entrevista para a revista Crescer. Na verdade, como alerta o especialista, o espermatozóide chega rapidamente no fundo do canal vaginal e a inserção de líquido pode empurrá-lo mais para dentro e facilitar o trajeto.

Fazer xixi após a relação evita gravidez?

Não. Esse é outro mito comum relacionado à contracepção. Sua popularidade tem relação direta com o desconhecimento em relação à anatomia feminina. Isso porque, como explica a Dra. Nicole Giovana em um site especializado em medicina, o canal urinário por onde sai o xixi é diferente do canal vaginal por onde acontece a penetração.

Ou seja, os caminhos do xixi e do sêmen são distintos e eles não se encontram.

Porém, urinar após a relação sexual tem uma vantagem inegável: o ato ajuda a diminuir o risco de infecção urinária.

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