Mulheres levantam cartazes durante protesto sobre empoderamento feminino.

O que é empoderamento feminino? Entenda a importância desse termo

O “empoderamento feminino” é um termo que detém fortes holofotes dentro das discussões sobre feminismo e o papel da mulher na sociedade. Mas você sabe definir o que ele significa?

Neste post, nós vamos te contar mais sobre a importância dessa pauta e suas origens. Além disso, enfatizaremos sua importância na vida cotidiana e como manifestá-la.

Qual é o significado de “empoderamento feminino”?

Na definição da palavra, “empoderar” quer dizer conceder poder a si mesmo ou a outra pessoa. Contudo, esse poder não é sinônimo de força física, mas de autonomia, de possibilidade de tomar decisões e fazê-las serem ouvidas. Ou seja, é motivar mudanças para melhor.

Dado o cenário da figura feminina dentro da sociedade, é fácil associar o termo com ela. Assim, em um contexto patriarcal, com a mulher em uma posição subjugada ao homem, o empoderamento é essencial para a conquista de novos espaços.

Embora essa palavra esteja muito em alta na atualidade, o início de seu uso não é tão recente, e nem é relacionado especificamente à luta das mulheres. Na verdade, ela vem do inglês “empowerment” e entrou no vocabulário nos anos de 1970, em um contexto de luta pelos direitos civis da população negra nos Estados Unidos. Desde então, o “empoderamento” entrou no discurso de outros pautas, como a feminina e a LGBTQIA+.

Mulheres empoderadas na história

Antes do surgimento do termo, várias figuras já representavam os ideais do empoderamento feminino. Até hoje, suas ações e obras inspiram e baseiam debates sobre o assunto.

Muito se fala sobre liberdade dentro do contexto da Revolução Francesa, mas os Iluministas, grupo que pautou a racionalidade da época, escreveu a “Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão”. Apesar de avançada para a época, continuava machista e excludente. Assim, é nesse cenário que a ativista política Olympe de Gouges produz sua própria versão do documento: a “Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã”. Contudo, seu pioneirismo e sua contestação levaram-na à guilhotina.

Por volta da mesma época, dessa vez na Inglaterra, temos uma figura que é considerada uma das fundadoras da filosofia feminista. Mary Wollstonecraft, filósofa e escritora, produziu durante sua vida obras literárias de diversos gêneros, mas sua mais conhecida é “Reivindicação dos Direitos da Mulher”. Nela, Wollstonecraft vai contra o argumento de que as mulheres são naturalmente inferiores aos homens. Segundo ela, o que existe é uma diferença de oportunidade e escolaridade.

Já no século XX, temos, talvez, o nome mais conhecido dentro deste assunto: Simone de Beauvoir. A filósofa francesa, além de ser uma das mais importantes da contemporaneidade, escreveu várias obras sobre questões sociais. A principal é o ensaio “O Segundo Sexo”, na qual ela discorre acerca da opressão das mulheres. Apesar disso, Beauvoir era relutante em se intitular como feminista e esteve envolvida com algumas polêmicas.

No Brasil

Falamos sobre as pioneiras do movimento feminista na Europa, mas você conhece alguma mulher que tenha marcado a história do empoderamento feminino no Brasil?

Nísia Floresta é considerada a fundadora do feminismo brasileiro. Defensora da república e da abolição da escravatura, ela atuou dentro do campo das letras, do jornalismo e da educação. Em 1832, Nísia publicou “Direito das Mulheres e Injustiça dos Homens”, livro no qual ela afirma que as mulheres são capazes de ocupar os mesmos cargos que homens e merecem o mesmo respeito.

No século XXI

A atualidade também é cheia de exemplos de mulheres empoderadas, pois ainda há muito a ser mudado ao redor do mundo.

Você deve reconhecer o nome de Malala Yousafzai. A ativista paquistanesa é a pessoa mais jovem a receber um prêmio Nobel – no caso, da Paz, quando ela tinha apenas dezessete anos, em 2014. Os extremistas do Talibã havia dominado a região onde ela cresceu. Dentre suas diversas ações que feriram os direitos humanos, o grupo proibiu meninas de frequentarem escolas. Em 2012, um terrorista baleou Malala quando ela estava a caminho da aula. Desde então, ela se tornou uma das figuras mais influentes na luta pelos direitos das mulheres e pelo acesso à educação.

Qual é a importância do empoderamento feminino?

Como o empoderamento visa permitir que as mulheres ocupem espaços que antes eram negados a elas, é fácil perceber o quanto ele é essencial. Apesar de no Brasil não existir restrição de atividades para os gêneros, ainda há muito a ser feito para a criação de um ambiente verdadeiramente igualitário. De acordo com dados do IBGE, no final de 2022, a diferença de remuneração entre homens e mulheres chegou a 22%. Se ocupamos as mesmas posições, por que recebemos de maneira diferente?

Pilhas de moedas representam a diferença salarial entre homens e mulheres no mercado de trabalho.

Quando as mulheres tomam conhecimento de seus papéis e suas possibilidades, elas podem lutar por mais justiça e equilíbrio. Logo, é importante que o nosso alcance não seja predeterminado.

Isso não significa que seja obrigatório negar sua feminilidade e atividades tradicionalmente ligadas à mulher, como a maternidade. O que devemos ter é a escolha: do que fazer, do que gostar, do que vestir, de onde ir, com quem se relacionar.

E outro ponto importante: a base do empoderamento é ele existir em conjunto com outras mulheres! Um grupo não consegue alcançar seus objetivos, por exemplo, quando um membro tenta derrubar o outro. Assim, deve existir sororidade, termo que denota a aliança feminina. Devemos ir contra a rivalidade e apoiar as decisões umas das outras.

Amor próprio é empoderamento

O empoderamento feminino é um ato coletivo, mas se manifesta de forma particular em cada mulher.

A autoaceitação é um processo que pode não ser simples. Entretanto, romper com as pressões estéticas é se empoderar. Com os movimentos de positividade corporal e o enaltecimento das diferenças, é possível valorizar a beleza de cada uma.

Então, vistas as roupas que te deixam mais confortável consigo mesma, invista numa rotina de autocuidado – tanto físico como mental -, pratique suas atividades e hobbies favoritos e saiba que suas experiências são válidas e importantes!

Autoestima dentro da moda

Comece sua jornada de empoderamento cuidando de si mesma. Assim, um primeiro passo é escolher a maneira como se apresentar.

Dessa forma, a moda tem o papel fundamental de ajudar na própria expressão. Ter a coragem de mostrar quem você é por meio das peças que gosta e que te valorizam é essencial para se sentir empoderada.

E todo look começa pela lingerie. Por isso, a CFL traz diversas opções para o dia-a-dia e para ocasiões especiais. Escolha suas cores, modelos e materiais favoritos e conheça a sua versão favorita de você.

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O empoderamento já está em você!

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