12 Conquistas Femininas que Moldaram Nossa Sociedade
As conquistas femininas foram essenciais para a nossa sociedade. Elas moldaram novas leis e descobertas que ajudam não só as mulheres, mas todos os membros da sociedade. As principais conquistas, envolvem os direitos das mulheres e que se não fossem por elas, nós, não poderíamos nem votar!
Por isso, vamos conhecer aquelas que mais impactaram nossa sociedade nesse post! Se você quer saber mais sobre, leia a seguir.
As Conquistas Femininas
Gerações anteriores lutaram para que as mulheres tivessem os direitos que têm hoje, as conquistas femininas são resultados do empoderamento. Por essa importância, vamos revisitar e entender 12 conquistas.
12. Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã
A antiga conquista é pouco comentada. Em 1871, durante a revolução francesa, Olympes de Gouges, escreveu o primeiro manifesto público para os direitos das mulheres. Por estar em uma sociedade patriarcal, consideraram-na ousada, e dois anos depois, a guilhotinaram.
O documento escrito por Olympes continha críticas a revolução, pois havia esquecido das mulheres. Ademais, o primeiro artigo dizia: “A mulher nasce livre e tem os mesmos direitos do homem. As distinções sociais só podem ser baseadas no interesse comum.” Essa declaração entrou para a história como o início da luta por igualdade de gênero.
11. Voto feminino no Brasil
No ano de 1932, as mulheres estavam aptas a votar, através do decreto 21.076. Essa conquista, foi consequência do movimento de Sufrágio no século 19. Entretanto, um fator pouco comentado, é que as mulheres só podiam votar, caso o Marido autorizasse ou fosse viúva, ou solteira.
10. Pílula Anticoncepcional
A criadora afirmou que a pílula, que funciona como método anticoncepcional e evita gravidezes indesejadas, foi desenvolvida como uma maneira de buscar direitos igualitários. Margeret Sanger se juntou com outros estudiosos e desenvolveu a pílula em 1953 e começou a ser comercializada em 1960.
Dessa forma a pílula ajuda mulheres em questões de saúde, prevenindo gravidez indesejada ou até a regular o ciclo menstrual. Além disso, fez parte da revolução sexual da década de 60 que quebrou o estereótipo que relações sexuais serviam a penas para fins reprodutivos.
9. Estatuto da mulher casada
O Código Civil de 1916 estabelecia que as mulheres casadas não teriam nenhum poder de decisão, sendo necessário obter a autorização do marido para todas as questões. Isso causou revolta e movimentação no parlamento brasileiro, por isso, a deputada Carlota Pereira de Queiroz sancionou o estatuto que conferia liberdade a mulher casada.
8. Autorização para divórcio
Conforme mencionado no tópico anterior, a mulher não detinha liberdade, e isso incluía a decisão sobre o divórcio. Apenas na década de 70, graças a reivindicações feministas, que as mulheres poderiam se separar legalmente.
7. Primeira Presidente mulher
Até 1974, homens governavam exclusivamente o mundo. Todavia, isso mudou com a morte do presidente argentino, Juan Domingo Perón, sua esposa, Isabelita Perón assumiu o poder. Ainda mais, ela pegou um momento político com sérios problemas como greve de trabalhadores, inflação, violência policial.
Isabela foi deposta em 1976 por um golpe militar. Por mais que ela não tenha sido uma governante popular e tenha seus problemas, não podemos negar que sua posição foi de suma importância para as conquistas femininas.
6. Direito a praticar futebol
Sabemos que o futebol feminino, ainda é pouco valorizado, mas até 1983, as mulheres eram proibidas de praticar o esporte. Por mais que o governo oprimisse essa prática, isso nunca impediu delas jogaram como forma de revolta.
Porque elas conseguiram relevância econômica na década de 80, o presidente da época, Getúlio Vargas, regulamentou o esporte. Importante ressaltar que Getúlio era contra, pois via como um esporte masculino.
5. Dia internacional da Mulher Indígena
Quando falamos de conquistas femininas, não podemos deixar de lado as mulheres indígenas. No mesmo ano em que as mulheres garantiram a regulamentação para jogar futebol, reconheceram as mulheres indígenas por sua luta.
Dessa forma, o dia 5 de setembro ficou marcado como o Dia internacional da Mulher Indígena, registrando publicamente o enfrentamento da luta dessas.
4. Criação do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher
A criação do conselho, em 1987, foi mais um resultado das reivindicações feministas. O principal objetivo era elaborar políticas públicas envolvendo gênero, com o foco de igualdade entre homens e mulheres.
As ações, criadas inicialmente no Rio de Janeiro, se expandiram para os outros Estados, criando a Superintendência de Direitos da Mulher e depois, a subsecretária de Políticas para as Mulheres.
3. Lei Maria da Penha
A lei Maria da Penha surgiu depois que o marido da Enfermeira Maria da Penha Maia Fernandes a violentou durante seis anos. Ainda mais, ele tentou matá-la com uma espingarda, eletrocutá-la e no fim, ela ficou paraplégica.
Mesmo que ela se arriscasse e buscasse justiça, ninguém a ouviu. Então, ela publicou um livro que obteve repercussão internacional e, logo depois, sancionaram a lei que leva seu nome. Penas mais severas foram estabelecidas para qualquer homem denunciado por violência contra a mulher.
2. Aprovação da Lei do Feminicídio
Até 2015, não se considerava feminicídio um crime. Durante o governo da Presidente Dilma Rousseff, reconheceu-se o feminicídio como crime de discriminação de gênero.
Dessa forma, o crime pode levar até 14 anos de prisão. A lei visa tomar medidas mais rigorosas em defesa da integridade da mulher.
1. Dia da Mulher negra
Da mesma forma que não podemos deixar as mulheres indígenas de lado, é de extrema importância comentar sobre as Mulheres negras, já que a população brasileira é 54% negra, segundo o IBGE.
O dia 25 de julho, comemora a Mulher Negra, a data remete ao primeiro encontro de Mulheres Negras Latino-Americanas e caribenhas. A reunião teve como objetivo denunciar o racismo e machismo enfrentado por essas.
Desse modo, podemos perceber as diversas conquistas femininas ao longo dos anos. Por mais que essas tenham ajudado na luta feminista, ainda a um longo caminho para as gerações futuras.
Ainda mais, você sabia que ao longo dos anos, a mulher também conquistou o direito de se vestir da forma que quisesse. Isso inclui utilizar as mais diversas lingeries, seja para elevar a autoestima ou encantar o parceiro, ou parceira. Aqui na CFL você encontra o melhor estilo para você.
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