Mulheres em manifestação mostrando o feminismo na mídia

Feminismo Online: o impacto das redes sociais

O movimento feminista existe desde os meados do século XVIII, mas com as redes sociais, surge ele muda e vira o feminismo online. No mundo virtual, as relações são diferentes, e como consequência os impactos também, as discussões ficam mais fáceis e mais abrangentes.

A internet, de certa forma, democratizou o acesso a essa corrente de pensamento, possibilitando que problemas que não tinham visualização, ganhassem. Mas, ao mesmo tempo, ela criou espaço para discussões supérfluas.

Sendo assim, as redes sociais geraram grande impacto no feminismo, e nesse post você irá entender mais sobre o assunto!

O feminismo antes das redes

As primeiras movimentações acerca da luta pelos direitos das mulheres foi durante a revolução francesa, em 1789. No próximo século, ele sofreu mudanças radicais por conta da origem da sociedade liberal europeia, nesse período as mulheres começaram a lutar pelo voto.

Tal como o resto do mundo, o feminismo entrou em sua era contemporânea na década de 60. Aparecendo nos Estados Unidos e outros países industrializados, nessa era a principal luta era a libertação, a favor do aborto, divórcio e outras questões sociais.

Já no Brasil, o movimento pelo direito das mulheres também passou por 3 ondas, que começaram no século XX com o direito a educação, ao aborto e a luta contra todo tipo de opressão. Que nem todas as relações e movimentos, o feminismo se deparou com as redes sociais e sofreu novas alterações.

A quarta onda: feminismo online

Como foi mencionado antes, o feminismo passou por ondas, e a sua mais atual é o feminismo online. Nessa onda, as lutas são ao combate contra o assédio, violência e feminicídios, mas também, a liberdade de corpos.

Segundo a Cecília Palmeiro, especialista em gênero e criadora do movimento argentino Ni Una Menos, essa nova onda é tipicamente Latino Americana, mas que todos estão travando diálogos com movimentos de todos os continentes, em busca de experiências.

Mulheres com cartazes na manifestação Ni Una menos, organizada pelo feminismo online
Ni una Menos

Nesse caso, as redes sociais ajudaram mulheres a exporem suas opiniões e organizarem movimentos. A seguir, confira alguns movimentos e seus efeitos, que só foram possíveis por conta das redes sociais.

Greve internacional feminina

No dia 8 de março, mulheres de 30 países aderiram à ideia de deixar escritórios, lojas, fábricas deixando qualquer trabalho sem a presença feminina. A ideia de deixar o trabalho no meio do expediente, foi de protestar contra a desigualdade de gênero e violência.

Essa ideia surgiu a partir de um movimento na Argentina, chamado de quarta-feira negra, como resultado dos 200 assassinatos anuais que ocorrem. Algo similar ocorreu na Polônia, que ficou conhecida como segunda-feira negra.

Mobilização chilena

Em 2020, aproximadamente 3 milhões de mulheres se reuniram para lutar pelos seus direitos e a renúncia do presidente Sebastián Piñera e da Ministra Isabel Plá, que conheciam os abusos sexuais cometidos pelos exército e nada fizeram.

Todavia, a manifestação, que começou de forma pacífica e com apresentações artísticas, sofreu forte repressão policial.

Me too

Nos Estados Unidos, uma denúncia contra o produtor Harvey Weinstein por estupro e assédio sexual foi feita, além dele o ator Kevin Spacey também foi denunciado. Logo depois, grandes nomes do cinema como Angelina Jolie e Gwyneth Paltrow relataram as situações de abusos, e a atriz Mira Sorvino, afirmou que perdeu um papel em “O senhor dos Anéis” porque recusou qualquer relação com o produtor.

Adesivo com lema feminista

Posteriormente, a atriz Alyssa Milano publicou em suas redes uma foto com a #Me too, que incentivou a todas as mulheres que já sofreram algum tipo de abuso ou assédio a denunciarem. Então, em menos de 24 horas a hastag havia sido usado mais de 600 mil vezes.

Como resultado, o movimento quebrou as barreiras de Hollywood, segundo dados da Equal Employmente Opportunity Commision, houve um aumento de 50% nos processo por assédio e as causa ganhas cresceram em 20%.

Por mais que o movimento tenha sido grande, ainda há uma longa luta entre mulheres e homens no universo do cinema.

Primavera Feminista

Em 2015, através da internet, o movimento que levou o nome em referência a Primavera Árabe, reuniu mais de 15.000 mulheres brasileiras nas ruas para dizer chega ao machismo. Essa explosão, é consequência de alguns casos que ocorreram no Brasil naquele ano.

Durante o programa Masterchef Kids, uma participante de 12 anos foi vítima de assédio via comentários pedófilos na internet. Desse modo, a hastag primeiroassedio entrou nas redes e registrou mais de 82 mil casos de assédio em meninas de 9 e 10 anos. Esse foi o primeiro motivo que levou as mulheres as ruas.

Imagem de manifestação feminina em preto e branco

Em seguida, o projeto de lei de Cunha, queria dificultar o acesso ao aborto para mulheres vítimas de estupro. Em um país que registra mais de 500.000 violações por ano, um projeto de lei desses revoltou as mulheres, que mais uma vez saíram nas ruas.

O papel das redes sociais

As redes sociais, são um espaço polêmico na internet, sendo um espaço para comentários contra mulheres. Entretanto, o movimento feminista consegue superar esses e criar um espaço seguro para que mulheres relatem situações desconfortáveis, mas também um local para organizar movimentos e lutar por seus direitos.

Cartaz escrito the future is female, movimento organizado pelo feminismo online

De acordo com dados da Organização Think Olga, desde 2014 as buscas na internet por Feminismo e empoderamento feminino tiveram um crescimento expressivo. Por fim, tudo isso mostra, que o feminismo online oferece um impacto positivo e inspirador para o movimento que desde o século XVIII vem lutando pelas mulheres.

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