Feminismo na Mídia: Representatividade e Desafios
O feminismo na mídia ganhou um espaço maior ao longo dos anos. Entretanto, essa representatividade possuí dois lados, um no qual inspira mulheres a se juntarem ao movimento e outro que estereotipa aquelas que fazem parte.
Sendo assim, reunimos nesse post algumas das representações na mídia que demonstrem a parte positiva e os desafios do Feminismo na Mídia.
Como funciona a representatividade na mídia?
Nesse post, traremos exemplos de representatividade nos filmes e mulheres que atuam nas redes sociais, mas é importante ressaltar, que a representatividade não é só isso, é como elas são postas em notícias, como são retratadas e referidas.
O estudo “Mulheres sem nome: avanço da presença das mulheres na mídia e o desafio que ainda subsiste” analisou mais de 14 de milhões de notícias circuladas na América Latina e Central, Portugal e República Dominicana. Concluiu que o nome de uma mulher é 2,3 vezes mais frequentes ao ter um homem na história.
Além disso, o estudo mostrou que as mulheres aparecem 21% menos nas manchetes, e em casos como esporte, ciência, cinema ou liderança, aparece 40% a menos. Outro ponto, é que a imagem física continua associada com a notícia, 1 de cada 25 refere a como elas se vestem, isso é 20% a mais do que aquelas associada aos homens.
Os comerciais ainda pecam na representatividade, em 3 mil exibidos na Tv brasileira, apenas 26% tinham mulheres como protagonistas. Ademais, não é só a representatividade de gênero que precisa melhorar, segundo a diretora da agência Heads propagnda, 84% eram brancas e 62% tinham cabelos lisos.
Entrando no mundo do cinema, uma estatística de Amber Thomas, mostrou que nos dez filmes de maior sucesso no ano de 2016, as atrizes envolvidas nas produções, foram responsáveis por apenas 27% das falas.
Analisando essas informações, podemos perceber que o caminho para uma representatividade justa ainda é longo. Enquanto enxergamos os problemas no meio jornalístico, o cinema e as redes sociais também não ficam para trás. Por isso, reunimos alguns exemplos nos quais as mulheres estão no comando.
Filmes com representatividade feminista
Os filmes são a melhor forma de ensinar uma grande parte da população sobre um assunto, por isso os longas que abordam o feminismo, são uma porta de entrada para muitos no assunto. Ademais, o cinema por ser uma forma te arte, tem um estilo singular de eternizar informações e transmitir para outras gerações.
Por isso, vamos conferir alguns filmes que permitem a expansão desse conhecimento e funcionam como um caminho para o conhecimento e a empatia com a luta e a força feminina.
Eu não sou um homem fácil
Uma comédia que trabalha com o exagero crítico. O longa acompanha Damien, um personagem extremamente machista que após sofrer um acidente, acorda em um mundo dominado pelas mulheres.
O filme mostra que o machismo está incorporado desde as pequenas ações como a questão estética a comportamento nos trabalho. Damien, se encontra em um momento em que todas as ações que cometeu com as mulheres se voltam contra ele.
Entretanto, o filme possui uma problemática. Ele da a entender que o feminismo quer superioridade aos homens, o que é mentira, a principal vertente desse movimento, é a igualdade entre gêneros. Além de ser um filme com teor feminista, mas o personagem principal é um homem.
As Sufragistas
Baseado em uma história real, o filme se passa no século XX no Reino Unido, uma época em que as mulheres não possuíam nem direito ao voto. Por isso, um grupo de mulheres se reúne e começa a chamar atenção dos políticos.
Os acontecimentos do filme retratam a opressão sofrida pelas mulheres na época, tanto pela polícia quanto pela própria família. E mesmo assim, elas não desistem de lutar. Uma boa representação do feminismo na mídia.
A que horas ela volta?
Um dos grandes filmes brasileiros que aborda a luta de gênero e classe. Ele não é um longa explicitamente feminista, mas aborda a luta da mulher brasileira em conciliar maternidade, cuidados da casa e trabalho.
O enredo acompanha Val, uma mulher que precisou deixar sua filha nos cuidados da vó. Anos depois, as duas se reencontram e a filha, Jéssica, questiona as condições de trabalho da mãe.
As cenas, retratam mulheres forte e questionadoras e que por mais que não aborde o feminismo, demonstra a necessidade de igualdade.
Histórias cruzadas
Além de mostrar o feminismo na mídia, Histórias Cruzadas aborda a questão racial nos Estados Unidos. Uma jornalista começa a escrever para uma coluna de Donas de Casa e descobre que suas amigas estavam fazendo parte de um projeto para a criação de banheiros separados para mulheres negras.
Por isso, a jornalista decide contar a história das mulheres negras da região, como forma de protesto. O filme demonstra a força feminina e como o trabalho em conjunto, é essencial na luta por igualdade.
Desafios do feminismo no cinema
Como podemos perceber, o feminismo está presente em diversas formas no cinema. Entretanto, sua representatividade nem sempre é de bom-tom como no primeiro filme citado, pela comédia ele acaba desviando o foco que é o assédio sofrido pelas mulheres na rua e a falta de igualdade.
Sendo assim, vemos que um dos principais desafios da representação do feminismo na mídia é a forma em que o assunto é abordado e o cuidado, visto que o cinema transmite muita informação que formará a opinião pública.
Feminismo nas mídias digitais
Outra grande representação do Feminismo na mídia, é nas redes sociais. Com a evolução da tecnologia, cada vez mais, mulheres ganharam espaço para se colocar e mostrar a sociedade como funciona o movimento. Ao mesmo tempo, as redes colaboraram com a criação de fake news, que atrapalha a luta.
Dara Medeiros – @mulheres.historicas
Após estudar sobre o assunto, a pernambucana se encantou pelo assunto e decidiu mostrar as formas do feminismo através das mulheres que fizeram história, e por conta do machismo, não ganharam o reconhecimento adequados. Para ela, a cada dia que passa, o feminismo está mais perto das jovens, o que perpetua o movimento.
Jout Jout
Juliana Tolezano criou um canal no YouTube para debater questões de violência, relacionamentos abusivos, sentimentos femininos e assuntos que ainda são tabus, como a menstruação. Com isso, ela ajudou diversas mulheres a reconhecerem seus poderes e tomar medidas quando for necessário.
Juliana Faria
Fundadora da Think Olga, uma das ongs mais importa quando tratamos de feminismo e violência contra mulher. Ela também criou outras campanhas importantes para o desenvolvimento do feminismo online como a Chega de Fiu Fiu e a #primeiroassedio para incentivar várias mulheres a exporem suas situações.
Como podemos perceber ao longo das influencers e até dos filmes, a cada dia que passa, as mulheres ganham mais espaço nas redes para falar de seus desafios e incentivar outras a se juntar na luta. Todavia, nas redes os comentários de ódio ainda são frequentes, o que espanta algumas mulheres de se posicionar por medo ou receio de serem atacadas.
Concluí-se, portanto, que a mídia é de extrema importância para a ampliação do feminismo. Mas, o empoderamento não precisa estar apenas nas falas ou postagens, pode estar na forma como você se veste! Com lingeries que trazem empoderamento!
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